Editorial

Dos transbordamentos e das potências da alegria

Autores

  • Rodrigo Barchi Universidade Ibirapuera

Resumo

A alegria e a felicidade, diria Baruch de Spinoza lá nos idos do século XVII, não podem ser consideradas como recompensas da virtude, mas a própria virtude em si. Virtude que, para o pensador luso-holandês, está muito mais relacionada ao desenvolvimento das próprias potencialidades do ser, no que diz respeito ao poder de agir perante o cosmos, do que necessariamente uma resignação obediente às próprias determinações impostas pelo mundo. O fato de se estar feliz com aquilo que a própria potência ativamente foi capaz de produzir e realizar, é o devido desenrolar de um processo de minucioso, dedicado e ininterrupto esforço do cuidado e da atenção do ser, consigo próprio e com o universo.

É nesse sentido com o qual anunciamos este número especial de estreia de SKHOLÉ: Revista de Educação, Cultura e Subjetividade...

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Publicado

2022-11-09

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Editorial