Políticas públicas para a juventude periférica: o compromisso social da psicologia

Autores

  • ¹Thais Fernanda Gonçalves de Lima Lima ¹Universidade Ibirapuera. ¹Av. Interlagos, 1329, São Paulo, SP
  • ¹Bruno Cesar de Araújo Rosa ¹Universidade Ibirapuera. ¹Av. Interlagos, 1329, São Paulo, SP
  • ¹Raquel Baptista Spaziani ¹Universidade Ibirapuera. ¹Av. Interlagos, 1329, São Paulo, SP

Resumo

A construção social da juventude se dá de formas variadas em diversas sociedades e em diferentes épocas. Essa diversidade está relacionada às classes sociais, culturais, relações étnico-raciais e de gênero. Neste sentido, a juventude não pode ser compreendida como de modo enrijecido, devendo se considerar todos esses marcadores sociais. As estatísticas mostram que os/as jovens negros/as e periféricos/as são os/as que mais sofrem com a falta de oportunidades e acessos básicos. Tendo isso em vista, esse estudo teve como objetivo investigar como o Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) se posiciona em relação às políticas públicas voltadas para a juventude. Para isso, foi realizado um levantamento das referências técnicas para a atuação de psicólogos/as em políticas públicas pelo CREPOP, investigando quais desses abordavam a questão da juventude e de que maneira isso se deu. Como resultados, pôde-se perceber que as concepções das referências técnicas sobre juventude estavam relacionadas à adolescência e, desta maneira, as orientações para a atuação de psicólogos/as no que diz respeito às políticas públicas se voltaram também predominantemente para esse público. Desta maneira, percebeu-se a importância de políticas públicas específicas para a juventude, bem como de um maior posicionamento da Psicologia em relação a essa problemática.

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Publicado

2018-08-11

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Seção

Artigos